Mais uma vez, sonhei que estava a caminho de Moçambique: eu, o meu irmão e a minha tínhamos empreendido numa longa viagem até à Terra Prometida.
Atravessámos a pé uma planície árida, muito semelhante ao Alentejo, que pouco a pouco se converteu numa savana. Começámos então a ver animais selvagens à nossa volta: manadas de zebras, alguns leões que dormiam debaixo das árvores, abrigados na sombra do sol abrasador.
De repente, o bonito céu azul e brilhante que nos cobria tornou-se cinzento, e grandes gotas de chuva desabaram sobre nós. Quando a água nos dava pela cintura, não sei o que fizemos, mas do nada apareceram três girafas, que montámos.
Continuámos assim a nossa viagem, até deparar-mo-nos com portagens; o valor a pagar era tão alto que não pudemos seguir em frente, e novamente não chegámos a Moçambique.
É muito curioso... nos meus sonhos (e, confesso, também na vida real) Moçambique é sempre a Terra Prometida, e faço de tudo para lá chegar. No entanto, nunca consigo. Lembro-me que há uns anos sonhei que um hipopótamo se atravessava no nosso caminho, ou algo do género, e que num outro sonho não podíamos pagar a gasolina do jipe que conduzíamos.
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