sexta-feira, 23 de julho de 2010

Catarina, passa a bol... WTF???

Acho que foi no mês passado que tive este sonho. Estava superocupada, e este foi dos poucos sonhos que tive na altura.
Sonhei que uma amiga minha chamada Catarina me convidava e a uns colegas para irmos a uma piscina.
Aceitámos todos, e mal chegámos, mete-mo-nos na água e começámos a jogar volley.
Estava-mos a divertir-nos imenso, até que de repente um grupo de mulheres grávidas, todas vestidas com fatos de banho e com toucas enfiadas na cabeça, saltou para a água e começou a dar à luz.
-Ó MEU DEUS! - gritei, horrizada. Lembro-me de pensar que aquilo não podia higiénico.
Uma a uma, as mulheres erguiam os seus filhos recém-nascidos da água e olhavam maravilhadas para os seus rostos vermelhos. Um dos bebés começou a discutir com a mãe, agitando o indicador diante dela como se a ameaçasse, e dizendo incongruências. Era a coisa mais feia que já vi, com o rosto completamente deformado. A mãe ficou a olhar para ele até se calar, boquiaberta e de olhos arregalados. Quando o bebé finalmente se acalmou, ela abraçou-o, rindo.
-O que é que está a acontecer!? - gritei, voltando-me para os meus colegas.
Então, para minha surpresa, vi a minha amiga a dar à luz, ajudada pelo nosso colega António.
-CATARINA?!
Depois de ter o filho, ela saiu da piscina com toda a naturalidade, segurando o filho com cuidado.
Fomos todos atrás dela, vi-mo-la entregar calmamente o bebé a uma enfermeira e vestir um roupão. Os pais dela estavam lá, e olhavam-na, maravilhados.
Tinha imensas perguntas para fazer, mas nem sabia por onde começar.
Catarina contou-me como escondera a sua gravidez, e eu lembrei-me de uma conversa que tínhamos tido à pouco tempo (que realmente aconteceu) sobre mulheres que só descobriam que estavam grávidas quando entravam em trabalho de parto, ou que conseguiam esconder a gravidez do principio ao fim. Na altura, eu não acreditara nela, mas lembro-mo de pensar, no sonho: "A Catarina tinha razão... agora acredito nela!". E logo a seguir: "Quem será o pai?"... Mas não lhe perguntei. Não sabia se ela queria responder.
Ao sairmos da piscina, entramos numa pequena sala onde havia um grande ecrã. Através dele, vimos o filho de Catarina ser deitado numa encubadora, ainda sujo de sangue, e sobre um outro colega nosso, o Jonhy, que o abraçava. O Jonhy estava prestes a chorar: parecia mais emocionado que a própria Catarina.
Sei, no entanto, que ele não era o pai.
"Mas quem será o pai", tornei a pensar.

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